20 de abr. de 2024

[BEDA 2024] Compartilhe apenas as notícias positivas da sua semana

- Vi duas tartarugas marinhas se alimentando na praia

- Vi um rapaz sair do carro para ajudar um pombo a atravessar a rua em segurança

- Vi um biguá mergulhar e pegar um peixe

- Iniciei um projeto de costura

- Terminei um projeto de costura

- Presenteei alguém

- Alguém gostou do presente

- Fui na minha praia favorita

- Olhei as ondas baterem nas pedras

- Comprei a jaqueta corta vento perfeita para caminhar no inverno

13 de abr. de 2024

[BEDA 2024] Meus looks favoritos do Tokyo Fashion

Não sei desde quando eu acompanho o Tokyo Fashion, mas ele esteve do meu lado durante várias fases do desenvolvimento do meu estilo pessoal. Ultimamente eu não tenho acompanhado com tanto afinco, mas vira e volta me lembro do blog e perco um tempo olhando as fotos. É divertido olhar o estilo dos outros e gosto bastante dos textos que eles escrevem com um pouquinho sobre o fotografado. Infelizmente, eles não atualizam o blog desde 2023, mas continuam ativos no Instagram. 

Uns dias atrás perdi mais um tempinho e selecionei alguns dos meus looks favoritos. Vamos lá:

6 de abr. de 2024

[BEDA 2024] Tirando a poeira da estante: os próximos livros que quero ler

Eu compro muitos livros, sim. Esse ano finalmente vou ficar sabendo o quanto. E quando eu comparar com a quantidade de livros que li, sei que vai ser vergonhoso. Eu gosto de boas traduções, boas edições. Bons sebos, bons preços... E acontece de, às vezes, algum livro ficar encalhado na estante de casa. Não acho que seja um grande problema. Se bem cuidado, um livro na estante pode durar bastante tempo, até. Os livros que compro geralmente são ligados a assuntos que já tenho interesse, ou autores que já conheço, ou autores que são influência de autores que já conheço... raramente compro coisas às cegas então, mesmo depois de anos pegando poeira, os livros que tenho continuam a me interessar. 

Achei legal fazer uma listinha de livros que estão na estante faz um tempo, mas que ainda tenho que ler. Seria bom ler todo mundo esse ano, vamos ver se consigo.

Norwegian Folk Tales, Peter Christen Asbjørnsen e Jørgen Moe. Um tempo atrás descobri o conto norueguês East of the Sun and West of the Moon, que geralmente é tratado como uma narrativa que formou-se através do mito de Cupido e Psiquê, um dos meus favoritos de todos os tempos. Além disso, eu cresci com o Literatura oral para a infância e a juventude, da Henriqueta Lisboa, que foi um livro que marcou bastante meus anos formativos. Achei uma boa conhecer mais sobre o folclore de outra gente, mas acabou que comprei ele e não li. Acho que foi no ano passado? Retrasado? Pelo o que sei, o Peter Christen Asbjørnsen é um dos grandes nomes quando se trata do folclore noruegês.

- Diários: 1909-1923, Franz Kafka. Esse eu comprei acho que logo quando foi lançado. É uma edição bem cuidadosa da Todavia. Acho que o diário do Kafka é um dos mais populares entre os diários de escritores, isso se ele não for o mais popular. Não tenho uma opinião 100% formada a respeito da discussão de se é ético ou não sair por aí publicando diários e outros escritos pessoais de gente que já se foi, mas acontece que eu acho tão divertido livros de correspondências ou diários...

- Chega de saudade: a história e as histórias da bossa nova, Ruy Castro. Sou fã demais do Ruy Castro, apesar de, por enquanto, ter lido pouca coisa dele. O Ruy tem uma escrita bem acessível e, apesar dos vários nomes que formam a história da bossa nova, os relatos que ele traz nunca ficam confusos. Em A onda que se ergueu do mar, um dos que eu li, ele conta sobre uma entrevista que ele fez com o Tom Jobim, logo após o Tom ter gravado com o Frank Sinatra... A inveja mata, gente... E, pelo o que vi, A onda que se ergueu do mar é tido como continuação de Chega de Saudade. Imagina ter entrevistado o Tom Jobim e deixar isso prum outro livro?

- A mulher calada: Sylvia Plath, Ted Hudges e os limites da biografia, Janet Malcolm. Esse eu comprei um milhão de anos atrás, antes mesmo de ter lido Sylvia Plath. A compra foi motivada, em geral, porque meu interesse em biografias se dá mais pelo processo de escrever uma do que pela biografia em si. Agora que eu finalmente li The Bell Jar já não tenho mais desculpa para enrolar mais ainda a leitura desse aqui.

- North & South, Elizabeth Gaskell. Eu já comentei brevemente sobre quando assisti North & South, adaptado pela BBC. Fiquei apaixonada, etc etc, e logo depois encontrei esse paperback super acessível ($) da Wordsworth Editions dando bobeira na Travessa. Um no-brainer, como dizem por aí. Eu cheguei a começar a ler durante uma viagem, mas não dei continuidade. Vou dar uma nova chance para ele, claro, porque na época que eu abandonei ele eu estava lendo pouco mesmo. Nunca li nada da Gaskell então, além do enredo da série, não faço muita ideia do que esperar.
 

1 de abr. de 2024

BEDA 2024

A Lana do Porcelana fez uma nova proposta de BEDA: ao invés de um post por dia (completamente inviável, convenhamos), um post por semana. Na página que ela fez tem mais instruções e as propostas de tema. Eu fiz um self-service com as recomendações da Lana e, depois de algumas adaptações, terminei com essa lista preliminar de posts:

1. Os próximos livros que quero ler (e que estão parados na minha estante)
2. Os meus looks favoritos do Tokyo Fashion
3. As notícias positivas da minha semana
4. Tag 4 x 4

Ainda não sei qual dia da semana vou tirar para publicar as postagens, mas elas eventualmente vão sair. Tchau.

31 de mar. de 2024

Leituras de fevereiro e março

Em janeiro eu escrevi "espero conseguir manter três livros por mês como um mínimo para o resto do ano" e aí eu imediatadamente caí ladeira abaixo e li só um livro em fevereiro. C'est la vie. Vamos começar pela leitura de fevereiro:

1. Sense and Sensibility, Jane Austen. Eu comecei a escrever uma resenha de Sense and Sensibity, mas estou tão acostumada com as maravilhas do Google Docs e o recurso de salvar automaticamente que me esqueci que estava no LibreOffice e em algum momento fechei tudo sem salvar. Nessa eu perdi tudo o que eu tinha feito, que era basicamente metade da resenha. Eu ia tentar resumir o que tinha escrito aqui, mas desisti, vou reescever essa resenha e ainda publico ela aqui um dia.

***

Em março consegui recuperar meu ritmo. Vamos lá:

1. The Bell Jar, Sylvia Plath. Eu bem disse que lendo em inglês eu iria conseguir terminar esse aqui. Comecei em um dia e terminei no outro. Faz um bom tempo que eu não leio um livro que a narrativa é e tão envolvente a ponto de não perceber o tanto de páginas que já li. Certamente é um que vou revisitar em breve.

2. Essa gente, Chico Buarque. Do Chico eu tinha lido somente O irmão alemão, no ano retrasado, que eu gostei bastante. Com esse aqui não foi diferente. É um retrato muito bem construído desses nossos últimos anos e acredito que tem o potencial de, futuramente, ser lembrado por conta disso (estou chutando). Eu gosto demais do Chico como músico, tenho que ler mais coisas dele. Para quem não está acostumado com o gênero epistolar pode ser um pouco díficil no começo, mas vale a pena persistir.

3. A hora da estrela, Clarice Lispector. Eu vou ser honesta e dizer que nem comentário genérico eu tenho. Gostei demais mesmo. Eu já tinha história com A hora de estrela antes mesmo de ler, mas não vou contar porque é pessoal demais. Tenho um bocado de livros da Clarice por aqui, de uma época que eles estavam com um preço bom (e não era eu quem pagava pelos meus livros...). Ler um por mês seria uma boa.

4. O conto da ilha desconhecida, José Saramago. O último que li do Saramago foi O ano da morte de Ricardo Reis, lá em 2019 (cinco anos atrás? Socorro...). Nunca tinha lido uma narrativa mais curta dele (excetuando A maior flor do mundo, que eu não me lembro de mais nada sobre, desculpa), mas o conto retém bastante do estilo dele e pode ser uma boa opção para quem tem medo do Saramago (apesar de que não existe motivo para tal coisa, tenha confiança e inicie por um dos romances mesmo). O conto da ilha desconecida é bem curtinho e terminei de uma vez só.

5. Até o dia em que o cão morreu, Daniel Galera. Do Galera eu li Barba ensopada de sangue uns mil anos atrás e desde então mais nada. A prosa dele é absurdamente fluida. Iniciei e terminei a leitura no mesmo dia. Acho que tenho que reler Barba ensopada de sangue. Se antes eu já queria ler Cordilheira agora quero mais ainda: é bobagem, mas estou curiosa para saber como ele escreve uma narradora feminina, já que tanto as mulheres de Até o dia... quanto as de Barba... são constantemente enviesadas pelo olhar do narrador masculino.