27 de abr. de 2024

[BEDA 2024] Tag 4 x 4

Ahh, a última postagem do BEDA. E não é que todos os posts saíram mesmo? Por último ficou a Tag 4X4, que é meio auto-explicativa, né.
 

20 de abr. de 2024

[BEDA 2024] Compartilhe apenas as notícias positivas da sua semana

- Vi duas tartarugas marinhas se alimentando na praia

- Vi um rapaz sair do carro para ajudar um pombo a atravessar a rua em segurança

- Vi um biguá mergulhar e pegar um peixe

- Iniciei um projeto de costura

- Terminei um projeto de costura

- Presenteei alguém

- Alguém gostou do presente

- Fui na minha praia favorita

- Olhei as ondas baterem nas pedras

- Comprei a corta vento perfeita para caminhar no inverno

13 de abr. de 2024

[BEDA 2024] Meus looks favoritos do Tokyo Fashion

Não sei desde quando eu acompanho o Tokyo Fashion, mas ele esteve do meu lado durante várias fases do desenvolvimento do meu estilo pessoal. Ultimamente eu não tenho acompanhado com tanto afinco, mas vira e volta me lembro do blog e perco um tempo olhando as fotos. É divertido olhar o estilo dos outros e gosto bastante dos textos que eles escrevem com um pouquinho sobre o fotografado. Infelizmente, eles não atualizam o blog desde 2023, mas continuam ativos no Instagram. 

Uns dias atrás perdi mais um tempinho e selecionei alguns dos meus looks favoritos. Vamos lá:

6 de abr. de 2024

[BEDA 2024] Tirando a poeira da estante: os próximos livros que quero ler

Eu compro muitos livros, sim. Esse ano finalmente vou ficar sabendo o quanto. E quando eu comparar com a quantidade de livros que li, sei que vai ser vergonhoso. Eu gosto de boas traduções, boas edições. Bons sebos, bons preços... E acontece de, às vezes, algum livro ficar encalhado na estante de casa. Não acho que seja um grande problema. Se bem cuidado, um livro na estante pode durar bastante tempo, até. Os livros que compro geralmente são ligados a assuntos que já tenho interesse, ou autores que já conheço, ou autores que são influência de autores que já conheço... raramente compro coisas às cegas então, mesmo depois de anos pegando poeira, os livros que tenho continuam a me interessar. 

Achei legal fazer uma listinha de livros que estão na estante faz um tempo, mas que ainda tenho que ler. Seria bom ler todo mundo esse ano, vamos ver se consigo.

Norwegian Folk Tales, Peter Christen Asbjørnsen e Jørgen Moe. Um tempo atrás descobri o conto norueguês East of the Sun and West of the Moon, que geralmente é tratado como uma narrativa que formou-se através do mito de Cupido e Psiquê, um dos meus favoritos de todos os tempos. Além disso, eu cresci com o Literatura oral para a infância e a juventude, da Henriqueta Lisboa, que foi um livro que marcou bastante meus anos formativos. Achei uma boa conhecer mais sobre o folclore de outra gente, mas acabou que comprei ele e não li. Acho que foi no ano passado? Retrasado? Pelo o que sei, o Peter Christen Asbjørnsen é um dos grandes nomes quando se trata do folclore noruegês.

- Diários: 1909-1923, Franz Kafka. Esse eu comprei acho que logo quando foi lançado. É uma edição bem cuidadosa da Todavia. Acho que o diário do Kafka é um dos mais populares entre os diários de escritores, isso se ele não for o mais popular. Não tenho uma opinião 100% formada a respeito da discussão de se é ético ou não sair por aí publicando diários e outros escritos pessoais de gente que já se foi, mas acontece que eu acho tão divertido livros de correspondências ou diários...

- Chega de saudade: a história e as histórias da bossa nova, Ruy Castro. Sou fã demais do Ruy Castro, apesar de, por enquanto, ter lido pouca coisa dele. O Ruy tem uma escrita bem acessível e, apesar dos vários nomes que formam a história da bossa nova, os relatos que ele traz nunca ficam confusos. Em A onda que se ergueu do mar, um dos que eu li, ele conta sobre uma entrevista que ele fez com o Tom Jobim, logo após o Tom ter gravado com o Frank Sinatra... A inveja mata, gente... E, pelo o que vi, A onda que se ergueu do mar é tido como continuação de Chega de Saudade. Imagina ter entrevistado o Tom Jobim e deixar isso prum outro livro?

- A mulher calada: Sylvia Plath, Ted Hudges e os limites da biografia, Janet Malcolm. Esse eu comprei um milhão de anos atrás, antes mesmo de ter lido Sylvia Plath. A compra foi motivada, em geral, porque meu interesse em biografias se dá mais pelo processo de escrever uma do que pela biografia em si. Agora que eu finalmente li The Bell Jar já não tenho mais desculpa para enrolar mais ainda a leitura desse aqui.

- North & South, Elizabeth Gaskell. Eu já comentei brevemente sobre quando assisti North & South, adaptado pela BBC. Fiquei apaixonada, etc etc, e logo depois encontrei esse paperback super acessível ($) da Wordsworth Editions dando bobeira na Travessa. Um no-brainer, como dizem por aí. Eu cheguei a começar a ler durante uma viagem, mas não dei continuidade. Vou dar uma nova chance para ele, claro, porque na época que eu abandonei ele eu estava lendo pouco mesmo. Nunca li nada da Gaskell então, além do enredo da série, não faço muita ideia do que esperar.
 

1 de abr. de 2024

BEDA 2024

A Lana do Porcelana fez uma nova proposta de BEDA: ao invés de um post por dia (completamente inviável, convenhamos), um post por semana. Na página que ela fez tem mais instruções e as propostas de tema. Eu fiz um self-service com as recomendações da Lana e, depois de algumas adaptações, terminei com essa lista preliminar de posts:

1. Os próximos livros que quero ler (e que estão parados na minha estante)
2. Os meus looks favoritos do Tokyo Fashion
3. As notícias positivas da minha semana
4. Tag 4 x 4

Ainda não sei qual dia da semana vou tirar para publicar as postagens, mas elas eventualmente vão sair. Tchau.

31 de mar. de 2024

Leituras de fevereiro e março

Em janeiro eu escrevi "espero conseguir manter três livros por mês como um mínimo para o resto do ano" e aí eu imediatadamente caí ladeira abaixo e li só um livro em fevereiro. C'est la vie. Vamos começar pela leitura de fevereiro:

1. Sense and Sensibility, Jane Austen. Eu comecei a escrever uma resenha de Sense and Sensibity, mas estou tão acostumada com as maravilhas do Google Docs e o recurso de salvar automaticamente que me esqueci que estava no LibreOffice e em algum momento fechei tudo sem salvar. Nessa eu perdi tudo o que eu tinha feito, que era basicamente metade da resenha. Eu ia tentar resumir o que tinha escrito aqui, mas desisti, vou reescever essa resenha e ainda publico ela aqui um dia.

***

Em março consegui recuperar meu ritmo. Vamos lá:

1. The Bell Jar, Sylvia Plath. Eu bem disse que lendo em inglês eu iria conseguir terminar esse aqui. Comecei em um dia e terminei no outro. Faz um bom tempo que eu não leio um livro que a narrativa é e tão envolvente a ponto de não perceber o tanto de páginas que já li. Certamente é um que vou revisitar em breve.

2. Essa gente, Chico Buarque. Do Chico eu tinha lido somente O irmão alemão, no ano retrasado, que eu gostei bastante. Com esse aqui não foi diferente. É um retrato muito bem construído desses nossos últimos anos e acredito que tem o potencial de, futuramente, ser lembrado por conta disso (estou chutando). Eu gosto demais do Chico como músico, tenho que ler mais coisas dele. Para quem não está acostumado com o gênero epistolar pode ser um pouco díficil no começo, mas vale a pena persistir.

3. A hora da estrela, Clarice Lispector. Eu vou ser honesta e dizer que nem comentário genérico eu tenho. Gostei demais mesmo. Eu já tinha história com A hora de estrela antes mesmo de ler, mas não vou contar porque é pessoal demais. Tenho um bocado de livros da Clarice por aqui, de uma época que eles estavam com um preço bom (e não era eu quem pagava pelos meus livros...). Ler um por mês seria uma boa.

4. O conto da ilha desconhecida, José Saramago. O último que li do Saramago foi O ano da morte de Ricardo Reis, lá em 2019 (cinco anos atrás? Socorro...). Nunca tinha lido uma narrativa mais curta dele (excetuando A maior flor do mundo, que eu não me lembro de mais nada sobre, desculpa), mas o conto retém bastante do estilo dele e pode ser uma boa opção para quem tem medo do Saramago (apesar de que não existe motivo para tal coisa, tenha confiança e inicie por um dos romances mesmo). O conto da ilha desconecida é bem curtinho e terminei de uma vez só.

5. Até o dia em que o cão morreu, Daniel Galera. Do Galera eu li Barba ensopada de sangue uns mil anos atrás e desde então mais nada. A prosa dele é absurdamente fluida. Iniciei e terminei a leitura no mesmo dia. Acho que tenho que reler Barba ensopada de sangue. Se antes eu já queria ler Cordilheira agora quero mais ainda: é bobagem, mas estou curiosa para saber como ele escreve uma narradora feminina, já que tanto as mulheres de Até o dia... quanto as de Barba... são constantemente enviesadas pelo olhar do narrador masculino.

29 de mar. de 2024

Aquisições de março

1. Down and Out in Paris and London, George Orwell. Virou hábito ir na livaria do shopping e escolher algo do Orwell. Lá tem uns paperbacks bem em conta. Também sou fã de relatos de viagem, então nada como unir o útil ao agradável.

2. The Talented Mr Ripley, Patricia Highsmith. Eu tenho vontade de ler alguma coisa da Highsmith desde que vi Carol, dir. Todd Haynes (claro), mas nunca tinha encontrado nada dela dando bobeira por aí. Até que esses dias entrei por entrar num sebo, perguntei se tinham alguma seção de livros em inglês, e encontrei The Talented Mr Ripley em paperback numa banca com um gato pingado de livros em inglês.

3. O mito de Sísifo, Albert Camus (trad. Ari Roitman e Paulina Watch). Um tempo atrás me dei conta de que nunca tinha lido Camus e, quando fui dar uma (outra) volta na livraria do shopping, acabei comprando essa edição da Record. Escolhi O mito de Sísifo meio que porque lá não tinha O estrangeiro, que de longe é o livro mais popular dele. E eu não sei em que tipo de papel essa edição foi impressa (no livro não diz), mas as folhas tem um cheiro forte que até agora não conseguir descrever direito, o mais próximo que consegui foi cheiro de pastelaria.

4. O cavaleiro inexistente (trad. Nilson Moulin), Italo Calvino. O preço no sebo estava ótimo, nunca li nada do Calvino além do "Por que ler os clássicos" (o ensaio, não o livro). Próximo.

5. Paisagem brasileira: dor e amor pelo meu país, Lya Luft. Da Lya Luft nunca li nada (esse blog só existe para eu enumerar as coisas que nunca li). O preço estava bom e o título chamou atenção. Do sebo também.

6. Até o dia em que o cão morreu, Daniel Galera. O último da minha ida ao sebo (apoiem os sebos da sua cidade!). Logo quando eu ia embora lembrei de ver se tinha algo do Galera. Comprei, comecei a ler e terminei de ler no mesmo dia, o que certamente é um bônus.

22 de mar. de 2024

As coisas que não escrevo

Esse mês tinha pensado em escrever sobre umas voltas que dei (foi uma só), sobre uns filmes que assisti (três), e no final não saiu nada (zero). A hora que a ideia brota não é muito propícia para escrever: estou batendo perna na rua, vendo as pessoas, ou acabei de sair do cinema e não enxergo nada ou, pior, às vezes o filme nem terminou ainda. Quando chego em casa tenho só um rastro de ideia, como se ela fosse a minha sombra que, inexplicavelmente, decide se afastar de mim e aos poucos se descola dos meus pés para seguir com a vida dela.

Andar sábado de manhãzinha na cidade é tudo de bom: o comércio ainda abrindo, o pessoal que virou a noite ainda indo para casa, os gatos ainda rondando as ruas e eu, que acabei de chegar. Tênis, jeans, camiseta, bolsa transversal e óculos escuros e eu poderia passar o dia todo zanzando. Sábado as coisas fecham cedo, então a estratégia de sempre é passar nas lojas primeiro e só depois ir pro mercado de pulgas, que fecha mais tarde. 

Olhei a decoração de Páscoa das lojas, desisti da ideia de fazer uma guirlanda de Páscoa para a porta, comprei dois ovinhos plásticos enfeitados para pendurar na maçaneta e me dei por satisfeita. Atravessei todas as ruas com cuidado porque uma semana antes minha mãe teve um sonho em que eu fui atropelada. Me enfiei num sebo sem um objetivo específico, só pelo simples prazer de olhar as lombadas dos livros nas prateleiras e procurar algum gato cochilando para fazer carinho. O livro que eu olhei na vitrine do sebo, que pensei em comprar e não comprei, acabei ganhando de presente uma semana depois.

Na loja de CDs e DVDs tive sucesso e saí de lá faceira com cinco DVDs para a coleção (um deles eu tinha visto lá pelo menos dois meses antes, não levei, me arrependi de não ter levado, achei que ele não fosse mais estar lá, mas lá estava ele). O CD Inédito, do Jobim, eles não têm. O senhor da loja disse que conseguiria um pra mim até segunda, mas segunda eu não tinha como passar lá. Não precisa, obrigada, estou sempre por aqui mesmo. 

Fui olhar as quinquilharias do mercado de pulgas, almocei, comprei um milkshake pela primeira vez em anos, caminhei mais um pouco. Depois disso fui para o cinema (O Menino e a Garça). E no domingo também (Duna: Parte Dois). E no outro final de semana também (Anatomia de uma Queda). Aqui seria muito legal inserir uma resenha sobre cada filme, que na verdade eu tinha planejado em comentar em dois posts separados, um para cada final de semana, mas vamos ter que nos contentar com só isso aqui mesmo, se não for assim esse post não sai.

Só em casa que me lembrei que a dois quarteirões da loja de CDs tinha uma outra em que eu poderia ter procurado o CD do Jobim, mas não tem problema: qualquer coisinha é motivo para passar outro sábado rodopiando por aí.

22 de fev. de 2024

Aquisições de fevereiro

O início de Fevereiro foi xoxo, fraco, manco, anêmico, frágil e inconsistente. Para tentar contornar essa situação eu acabei adquirindo várias coisinhas tendo como justificativa o fato de que eu já vinha procurando por elas faz um tempo (verdade) e que se eu não comprasse agora iria perder a oportunidade (também verdade). E o pior é que não seria a primeira oportunidade perdida (é incrível que eu não sou a única pessoa disposta a torrar dinheiro com DVD de série britânica de 30 anos atrás).

Para que eu possa me organizar melhor, os itens vão estar listados em ordem de chegada. É a primeira vez que eu registro os livros que eu adquiro ao longo do ano, e já sei que vai ser vergonhoso quando eu comparar quantos livros eu comprei vs. quantos eu li. Ai ai.

***

Livros

1. The Complete Brambly Hedge, Jill Barklem. Esse tecnicamente foi adquirido em Março, mas como só chegou em Fevereiro (no dia 1º!) ele vai entrar nessa lista aqui. Conheci as ilustrações da Jill Barklem através do Pinterest e desde então sou apaixonada. Vira e volta eu procurava por algum livro dela à venda aqui no Brasil, mas nunca achava. Ela não foi traduzida aqui e pelo jeito não é muito popular por essas bandas. Mas um dia, por um acaso, encontrei essa belezinha à venda no Enjoei (o último lugar que eu esperaria encontrar). The Complete Brambly Hedge reúne os oito livros da série Brambly Hedge e é uma lindeza só. Pretendo, eventualmente, fazer um post só para ele.

2. The Bell Jar, Sylvia Plath. Eu tenho a edição brasileira da Biblioteca Azul (trad. Chico Mattoso), comecei a ler uma vez e nunca terminei. Aí cismei que lendo em inglês eu iria terminar. Vamos ver. Lá da Estante Virtual.

3. Mists of Avalon, Marion Zimmer Bradley. Uma das minhas leituras favoritas dos meus anos de pré adolescentezinha foi Avalon High, da Meg Cabot, que é baseado na lenda do Rei Arthur. Apesar de ter lido esse livro milhões de vezes nos meus anos formativos, nunca me interessei em nada relacionado à lenda. Mists of Avalon é um clássico do gênero fantasia histórica e nem mesmo meu desinteresse poderia fazer com que eu nunca tivesse ouvido falar dele. Lembrei dele um dia desses e resolvi dar uma chance. Lá da EV.

4. Oppenheimer: the complete screenplay, Christopher Nolan. Em várias entrevistas o elenco de Oppenheimer comentava o quanto o roteiro é magnífico, e eu acabei ficando curiosa, ainda mais quando o Cillian Murphy disse que é todo em primeira pessoa. Então vamos ver o que eu, que nunca li um roteiro na vida, tenho a dizer a respeito. Comprado no site da Travessa.

5. História da solidão e dos solitários, Georges Minois. Durante algumas idas à livraria eu dava uma olhadinha nesse aqui, mas não comprava. Achei com um preço melhor na EV e foi o incentivo que eu precisava.

6. O século da solidão, Noreena Hertz. Eu tinha pesquisado o livro anterior e esse aqui sempre aparecia como similar. Comprei achando que não fosse gostar tanto dele quanto o do Georges Minois, mas, depois de dar uma folheada e ler os índices, acabei gostando mais desse aqui. Vamos ver se depois da leitura a opinião vai se manter. Lá da EV.

7. Avalon High, Meg Cabot. Vide o número 3 dessa lista. A última vez que reli Avalon High foi em 2022, depois de muitos anos da última releitura, e ele continuou sendo um ótimo livro de pré adolescente. Comprei mais por nostalgia e também porque da próxima vez que eu reler (é inevitável) não quero ler em tela. Da EV.

8. Jane Austen Cover to Cover: 200 Years of Classic Covers, Margaret C. Sullivan. Esse aqui foi um achado lá no Enjoei, ainda mais levando em consideração que eu nem estava procurando por ele. É um livro lindíssimo compilando algumas (muitas) das capas de edições da obra da Jane Austen. Eu tenho cogitado começar a colecionar edições de Pride and Prejudice e agora já sei que esse livro vai ser uma grande ajuda (e influência) nessa saga. Também penso em fazer um post separado para ele.


DVDs

1. North & South de Elizabeth Gaskell, BBC. Assisti North and South duas vezes, e ambas as vezes foram no YouTube e com uma qualidade de imagem baixíssima. Parece que as produções da BBC em mídia física não circularam muito aqui no Brasil, porque não é sempre que aparece por aí para comprar (pelo menos o original…), geralmente com um preço meio salgado para um DVD duplo. Às vezes também acontece de aparecer a versão importada, mas eu queria com legenda e com legenda só a versão brasileira. Achei esse aqui no Enjoei e fiquei super satisfeita, já que tinha perdido uma oportunidade de comprar ele anteriormente.

2. Orgulho & Preconceito, BBC. Também assisti esse aqui no YouTube com uma qualidade porca (e no celular, ainda por cima). Estava querendo rever, então estava de olho para quando aparecesse uma chance de comprar. Isso não impediu que eu também perdesse uma oportunidade, igual no caso de North and South. Do Enjoei.

3. Emma, BBC. Nunca vi essa versão de Emma, mas no fã clube da Jane Austen muita gente diz que é a melhor. Estava com o preço ótimo então resolvi arriscar. Do Enjoei também. Agora que tenho duas produções austenianas da BBC, vou ficar de olho nas outras...

***

Foi um post longo, pois é, por isso já estou publicando hoje: nada de comprar mais livros até o fim do mês. Arrivederci.

8 de fev. de 2024

Aquisições de janeiro

1. O Nome da Rosa, Umberto Eco. Um achado no sebo, livro de saldão novíssimo. Devo confessar que já li o Pós-Escrito a O Nome da Rosa, mas nunca li O Nome da Rosa. Foi comprado exatamente para um dia eu não ter mais que fazer uma confissão dessas.

2. Pois é, Paulo Rónai. Livro de saldão também do mesmo sebo. Eu tenho o Escola de tradutores (outro livro de saldão também do mesmo sebo) que eu ainda não li. Comprei para eles fazerem companhia um ao outro na estante.

3. Nineteen Eighty-Four, George Orwell. Depois de ler Animal Farm eu tinha que comprar 1984 para ler o outro grande clássico do Orwell. Né? Comprado na livraria do shopping.

4. Pride and Prejudice, Jane Austen (Penguin Classics). A minha edição de Pride and Prejudice é uma maravilhosa da Oxford World's Classics (recomendo demais). Quis comprar a edição da Penguin porque fiquei curiosa a respeito dos paratextos. Na próxima vez que eu reler P&P vou ler essa edição. Comprado na Estante Virtual.

5. Pride and Prejudice, Jane Austen (Penguin Popular Classics). Quis uma versão de bolso para carregar por aí. Lá da EV.

6. Pride and Prejudice, Jane Austen. Fui conquistada pela capa (um still belíssimo do filme de 2005) e, enquanto eu estava distraída com a Keira Knightley e o Matthew Macfadyen, não vi as letrinhas miúdas abaixo do título que dizem "Abridged version to accompany the Penguin Audiobook". Shame on me. Mas, em minha defesa, a foto na EV é pequenininha. Sem mais comentários.

2 de fev. de 2024

Leituras de janeiro

Está liberadíssimo fazer postagem de janeiro em fevereiro. 

Em janeiro, li três livros. É um número que eu considero baixo (para mim), ainda mais levando em consideração que li os dois primeiros na primeira semana do mês e depois disso meu ritmo de leitura despencou drasticamente. Ainda assim, espero conseguir manter três livros por mês como um mínimo para o resto do ano.

1. Animal Farm, George Orwell

Do Orwell eu havia lido apenas duas antologias de ensaios, Some Thoughts on the Common Toad e Books v. Cigarettes (ambos merecem resenhas, fica pra próxima). Gostei horrores dos ensaios, mas confesso que não lembro se Animal Farm parou na minha estante depois ou antes de eu ter lido eles (inclusive, estou tentando lembrar onde comprei ele e não faço a mínima ideia, só sei que foi em sebo). De qualquer forma, Animal Farm é um clássico e sempre acho meio complicadinho falar sobre os clássicos, é algo que ainda tenho que superar.

A edição que eu tenho é da Penguin English Library, que recomendo por conta dos dois paratextos presentes: o primeiro é uma proposta de prefácio do livro, assinada pelo próprio Orwell, que não foi publicada na primeira edição (de 1945), mas cujo texto datilografado foi posteriormente encontrado e publicado em 1972. O segundo texto é o prefácio da edição ucraniana -- da qual Orwell não recebeu os royalts, já que ele os recusava quando a edição era uma tradução voltada para um público que, em geral, não tinha condições financeiras de comprá-la. Um detalhe curioso é que o original em inglês desse prefácio foi perdido, então tiveram que traduzir a tradução do ucraniano de volta para o inglês.

Orwell entrou no domínio público em 2021, e se antes disso já tínhamos algumas traduções brasileiras, agora temos uma porção: Melhoramentos, Antofágica, Companhia das Letras, Buzz, Biblioteca Azul, Martin Claret... só para citar algumas das editoras que (re)lançaram uma edição em 2021. Não sei qual recomendar pois desconheço todas, mas deixo a sugestão de, caso não seja possível a leitura do inglês, procurar pela tradução desses dois prefácios.

 

2. O menino do dedo verde, Maurice Druon (trad. D. Marcos Barbosa)

Esse estava pegando poeira na minha estante há anos (uns 15, sem exageros). A minha edição é a 81ª, de 2007, e pelo jeito em 2017 a José Olympio reeditou a obra, que já não conta mais com as ilustrações da Marie Louise Nery (lindíssimas). A tradução é do D. Marcos Barbosa, que também traduziu O Pequeno Príncipe. Não vou ficar dando muitas voltas aqui, não tenho muito o que falar. Foi bonito, sim, e é o tipo de livro que vale a pena ler quando criança para depois revisitar, quando adulto.


3. O Melhor de Caio Fernando Abreu, Caio Fernando Abreu

Ótima seleção de textos do Caio F. feita pela editora Nova Fronteira. Para ficar completinha mesmo faltou só a novela "Pela noite", que, na minha opinião, é o Caio no auge, mas entendo que a novela é grandinha e o objetivo do livro é reunir somente os contos e crônicas. Destaque para os contos "O Príncipe Sapo" (o primeiro texto que ele publicou!), "Aqueles dois" e "Linda, um história horrível", a crônica "Agostos por dentro" e as duas cartas para além do muro (clássicas).

Vira e volta ouço comentarem que o Caio vive sendo citado em redes sociais, que é um autor que sempre tem uma frasezinha para legenda de foto e por isso já está batido. Vou ser honesta, nunca vi. Ou é porque já tem anos eu não uso rede social direito, ou é porque meus colegas não leram o Caio para ficar citando por aí. De qualquer forma, acho o Caio F. ótimo, principalmente os trabalhos em que ele já tinha alcançado sua maturidade como escritor (como em "Pela noite"!).

E, na verdade, essa foi um releitura. Anos atrás, esse livro foi um dos primeiros contatos que eu tive com o Caio F., junto com a trilogia de antologias O essencial da década de 70/80/90, outra seleção também ótima da Nova Fronteira ("Pela noite" está na década de 90!). Bizarro pensar que fazem quase dez anos que o li pela primeira vez. O legal foi que, na primeira leitura, deixei marcado no índice os meus textos favoritos, que foram 11 no total. Desses 11, na leitura atual, considerei favoritos apenas 3, mas, em compensação, amei outros 6 que nem me lembrava de já ter lido um dia. A conta ficou negativa, eu sei, mas acontece que eu fiquei mais chata também.

***

Ohh, primeiro post de leituras do ano. Primeiro do blog também. Era para ter uma fotinho dos livros, mas não foi dessa vez não, desculpa. Não estava no pique de tirar foto, editar foto, não gostar da foto, tirar outra foto, etc (péssima blogueirinha). Também não era para os comentários terem ficado tão extensos, mas não quis fazer um post separado para cada um, já estamos em fevereiro e quero pensar nos livros de fevereiro. O plano é: os livros que eu achar que tenho o suficiente para uma resenha independente vão ter um post próprio, o resto vai ter que se contentar com um comentariozinho no post do mês mesmo. Em breve as aquisições de janeiro. Au revoir.

31 de jan. de 2024

#1

            Oi..? Sei que é um pouco cafona iniciar uma primeira postagem assim, mas é 2024 e decidi criar um blog. Eles são datados e quase ninguém lê, mas continuo fascinada por eles como sempre fui, então aqui estamos. Estamos em 2024, e eu tenho um blog. Devo dizer que, nos últimos tempos, toda vez que me batia uma vontade de criar um era por causa do Book Snob, da Rachel, que infelizmente (para o mundinho dos blogs) se tornou newsletter. Inclusive, até a aparência clean daqui é uma inspiração de lá.
             O plano para esse lugarzinho na internet é o mais despretencioso possível, já que tenho que ser realista e considerar o fato de que nunca consegui manter um blog antes (a última tentativa foi há muitos anos atrás...). Quero postar aqui, talvez, algumas resenhas de livros e filmes e, em geral, compartilhar o que tenho visto de interessante, ou pelo menos o que eu acho que seja interessante. Porém, o mais provavel é que eu vá utilizar esse espaço para registrar as minhas leituras do mês e minhas aquisições de livros (o que já me garante duas postagens por mês!). Hoje é 31 de janeiro, então não tem problema eu postar as leituras do mês no iniciozinho de fevereiro. 
            Ainda tenho algumas coisinhas para acertar no visual do blog, mas se eu esperar tudo estar do jeito que eu quero para começar a publicar eu não vou ter blog. O layout em geral está ok, mas já deixo avisado que ainda tenho que acertar algumas páginas. Blog é sempre um trabalho em andamento, acho. Enfim, por enquanto é só. Até a próxima!