Essa noite sonhei que estava na praia. Dava para sentir o cheiro das algas, o sol estava ardendo, a maré baixa, e era um dia perfeito para colocar a cadeira de praia bem onde a onda quebra, só para sentir o frescor da água...
É a segunda vez em menos de um mês que eu fico gripada; por natureza já sou meio miserável no frio, e estar num estado febril pelo terceiro dia seguido não ajuda em nada. Passei esses dias à base de vários cochilos, vendo o trabalho acumular e me perguntando se tem gente que se casa só pela comodidade de ter alguém que cuide dela num momento desses.
Na falta de um ser iluminado para se comiserar do meu estado moribundo (sem problemas), eu mesma me arrastei para cozinha para fazer o almoço e depois tive que arranjar coragem para colocar a mão na água fria e lavar a louça. O único momento em que meu nariz não fica entupido é quando estou de pé, só que ficar de pé não está numa classificação muito boa na lista de coisas que tenho energia para fazer.
Peguei o computador para finalizar um trabalho que é para hoje, comentar em uns blogs e escrever esse post aqui. Queria que estivesse sol, queria estar sentindo calor e, principalmente, queria estar vendo as ondas quebrando na praia.